[pt] FISSURAS NA MOLDURA COLONIAL PORTUGUESA: VISUALIDADES E VISÃO DE MUNDO NA OBRA DE JOSÉ LUANDINO VIEIRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PEDRO BEJA AGUIAR
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61322&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61322&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61322&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61322
Resumo: [pt] A tese Fissuras da moldura colonial portuguesa: visualidade e visão de mundo na obra de José Luandino Vieira tem como objetivo interrogar as potencialidades narrativas que se abrem nas relações entre as formas plásticas e as imagens literárias construídas pelo escritor luso-angolano José Luandino Vieira em três obras distintas: no livro Papéis da Prisão (2015), compilação de 17 cadernos produzidos pelo autor durante o período de encarceramento vivido entre os anos de 1962 e 1971 e nos romances O livro dos rios. De rios velhos e guerrilheiros I (2006) e O livro dos guerrilheiros. De rios velhos e guerrilheiros II (2009). A intenção é compreender alguns recursos utilizados pelo escritor para enfrentar e transtornar a linguagem hegemônica da moldura colonial portuguesa, como a desnaturalização da língua portuguesa e a estratégia do pensamento visual que possibilita transfigurar a realidade. Na perspectiva teórico-metodológica, recorro a teorias que ajudem a compreender tanto os mecanismos de luta anticolonial quanto as estratégias de utilização específica da imagem como parte do seu projeto estético-político.