[pt] ESPECTROS PÓS-COLONIAIS EM CEM ANOS: LEGADO, TEMPO E SOLIDÃO
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19911&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19911&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19911 |
Resumo: | [pt] O estilo literário que ficou conhecido internacionalmente como Realismo Mágico tem na laureada obra de Gabriel García Márquez, Cem Anos de Solidão, uma de suas maiores inspirações. O Boom latino-americano, movimento que impulsionou o reconhecimento original da produção literária na América Latina nas décadas de 1960 e 1970 terminou por acender um debate em escala planetária em torno da existência de uma realidade mítica e mágica que ultrapassa as estreitas concepções de realidade do Ocidente. Junto a este reconhecimento, a visão em torno de Cem Anos de Solidão passou a ser associada a uma representação metafórica da cultura e história da Colômbia e América Latina. Esta dissertação pretende problematizar o vínculo imediatamente assumido entre o nacional e o inter-nacional através deste símbolo literário do século XX. Assim, buscar-se-á uma intercessão teórica entre literatura, modernidade e póscolonialidade. Através da enunciação de Gabriel García Márquez o objetivo será interpelar os valores normativos de autoridade e de significação que são ao mesmo tempo assumidas e produzidas pelas teorias de modernização e de resquícios eurocêntricos, mormente a epistemologia das Relações Internacionais. Para esta finalidade, a compreensão de uma espaçotemporalidade disjuntiva e de uma poética da solidão pretendem deslocar as fronteiras que separam a mágica do real. |