[pt] TOPOLOGIAS E IMAGINÁRIOS SOBRE A REGIÃO E O MAGHREB COMO ARTEFATO: CAPTURA, INSERÇÃO E RESISTÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: JESSICA DA SILVA CORREIA DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22210&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22210&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22210
Resumo: [pt] Região é um termo/conceito dotado de uma amplitude de sentidos, o que culmina tanto em debates igualmente amplos e fragmentados como em representações homogeneizadoras acerca de espaços, contextos e indivíduos. Tendo isso em vista, o objetivo central desse estudo é recuperar elementos do imaginário em torno da região no âmbito do internacional e, a partir disso, fazer um paralelo entre as representações sobre o Maghreb nessa literatura onde a metáfora do internacional aparece como topos central e o pensamento crítico de intelectuais que falam a partir do lócus Maghreb. Dessa forma, a escolha por analisar especificamente as obras de Abdallah Laroui e Mohamed Al-Jabri se deve ao engajamento desses intelectuais nos debates sobre descolonização, tradição e modernidade, e manifestação da pós-colonialidade nesse lócus-região. O argumento principal é o de que a região não se configura, apenas, como construção analítica e/ou categoria espacial homogênea e bem demarcada, mas como uma topologia engendrada e performada através de discursos de identificação, diferenciação e resistência não desconsiderados os elementos de ambivalência ali presentes. Os conceitos de mundos imaginados e região como artefato cunhados por Arjun Appadurai e Rogério Haesbaert, respectivamente, bem como elementos do debate sobre pós colonialidade serão centrais aqui.