[pt] ENSAIOS SOBRE ECONOMIA MONETÁRIA E BANCÁRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BRUNO VINICIUS SANCHES PERDIGAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35930&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35930&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35930
Resumo: [pt] Essa tese é composta por 3 artigos. O primeiro estuda a relação entre política monetária e a disponibilidade de crédito direcionado. Com esse propósito, estimamos as respostas de variáveis macroeconômicas setoriais a choques de política monetária identificados com restrições de sinal e restrições de igualdade em um factor-augmented VAR (FAVAR). Nossos resultados mostram que a política monetária perde potência em setores com maior proporção de crédito direcionado. O segundo artigo propõe a introdução de novas restrições para identificação de choques de política monetária. Em particular, além das restrições de sinal usuais sobre taxas de juros e inflação, nós propomos como restrição de identificação que a política monetária não tenha efeitos reais dez anos após o choque. Esse artigo apresenta evidências de que essa restrição é consistente com o modelo novo-keynesiano canônico de 3 equações e com o modelo proposto por Smets and Wouters (2007). Em uma aplicação empírica simples, esse artigo mostra que essa restrição pode ser importante para recuperar efeitos reais de política monetária. O terceiro artigo mostra que bancos estrangeiros podem mitigar barreiras informacionais vis-à-vis bancos privados nacionais a partir da observação do comportamento de seus pares. Dado um pedido de empréstimo por parte de uma firma pequena ou média, a existência de empréstimos bancários passados desta firma com bancos privados nacionais constitui um preditor mais importante da probabilidade de que o empréstimo seja concedido para bancos estrangeiros, em comparação a bancos privados nacionais. Nossos resultados são compatíveis com a visão de que a maior habilidade de bancos privados nacionais em aferir o risco de crédito de firmas pouco transparentes torna os empréstimos anteriores com esses bancos um sinal mais valioso para bancos estrangeiros.