[pt] DIAGNÓSTICO DE AUTISMO NA IDADE ADULTA: O ANTES E O DEPOIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: CARLA GRUBER GIKOVATE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69007&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69007&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69007
Resumo: [pt] Esta tese teve como objetivo conhecer a experiência de vida e os sentimentos de pessoas adultas que tiveram conhecimento do seu diagnóstico de autismo após 18 anos de idade. Foi realizada uma pesquisa qualitativa na qual 12 autistas foram entrevistados. Os resultados foram analisados de acordo com o método de análise de conteúdo, na sua vertente categorial. A partir da análise do material, emergiram cinco categorias relacionadas aos relatos de vida: dificuldade social como o ponto central; questões sensoriais; dificuldade de linguagem e a ingenuidade; rigidez/comportamento repetitivos; facilidades/vantagens que o autismo trouxe e sete categorias relacionadas aos sentimentos e mudanças após receber o diagnóstico: alexitimia; alívio; revisitação do passado; autocompaixão; direitos adquiridos; identidade pessoal; identidade social. Os dados desta investigação formam organizados e detalhados em quatro artigos. O primeiro deles, Autismo em adultos: relatos de vida após um diagnóstico tardio, explorou relatos de vida, presentes e passados, deste grupo de pessoas, e observou-se que são frequentes as experiências dolorosas relacionadas às dificuldades sociais, sensoriais e de linguagem. O segundo, Autismo em adultos: sentimentos e mudanças após o diagnóstico tardio, investigou os sentimentos e o que mudou na vida dos entrevistados após o diagnóstico, verificando-se o alívio como algo muito frequente, seguido por um entendimento do passado e um aumento do respeito pelas próprias peculiaridades e escolhas. O terceiro artigo, Afinal, sou autista ou tenho autismo?: a identidade em foco, buscou entender como estes adultos veem o seu autismo, o impacto do diagnóstico na construção da sua identidade pessoal e social. Os resultados sugeriram que é comum a percepção do autismo como algo inseparável da identidade da pessoa, apesar de muitas vezes existir dúvida sobre comunicar socialmente o diagnóstico. Por fim, o quarto e último artigo, Neurodiversidade: um novo diagnóstico?, apresentou uma revisão e reflexão sobre o que é a neurodiversidade, se este termo pode ser usado como um diagnóstico médico e como este movimento se relaciona com os diferentes modelos de deficiência.