[pt] BASES NEURAIS DA MEMÓRIA DE TRABALHO FONOLÓGICA: TESTANDO MODELOS TEÓRICOS USANDO META-ANÁLISE DE RMF

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ALBERTO FILGUEIRAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26568&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26568&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26568
Resumo: [pt] A memória de trabalho fonológica pode ser definida como um grupo de processos mentais usados para codificar, guardar, manter, manipular e recuperar informações auditivas. É o alicerce de outras funções cognitivas superiores e mais complexas como o planejamento, mudança do foco da tarefa, raciocínio lógico e abstrato e linguagem. Algumas evidências mostram a relação entre o desenvolvimento da memória de trabalho fonológica e mais tarde a aquisição da linguagem e inteligência global fluida. A antropologia contemporânea discute o papel da memória de trabalho como uma forma rudimentar de pensamento e suas consequências para o desenvolvimento de ferramentas e cultura entre os hominídeos. Têm sido aceito que a expansão da região frontal do crânio abre espaço para novas formações corticais no cérebro, especialmente no lobo frontal. Crê-se que o córtex pré-frontal tem um importante papel em tarefas de memória de trabalho. Ao mesmo tempo, a memória de trabalho é uma descoberta psicológica recente e diversos autores sugerem diferentes modelos teóricos para explicá-la. Dentre os mais importantes, Alan Baddeley, Nelson Cowan e Adele Diamond são aqueles cujas teorias são as mais estudadas e implementadas pelos pesquisadores que testam suas teorias. Estudar a base neural da memória de trabalho fonológica pode ajudar a lançar luz sobre ambos os pontos: o papel do córtex pré-frontal na evolução humana especialmente no funcionamento da memória de trabalho, e qual modelo teórico é o mais confiável dentro de uma perspectiva neuropsicológica. Para fazer isso, conduzimos uma meta-análise usando o método de estimação de verossimilhança das ativações e discutimos os resultados alicerçados na psicologia evolutiva e cognitiva modernas.