[en] ART AND NATURE IN THE AESTHETICS OF LUIGI PAREYSON

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: IGOR LEONARDO ROMEIRO PEREIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27532&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27532&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27532
Resumo: [pt] Este trabalho investiga o estatuto da natureza no pensamento estético de Luigi Pareyson. Calcada em sua filosofia de feição existencialista, personalista e ontológica, sua teoria estética indica numa atividade – a formatividade – o elemento comum que garante algum caráter artístico a todo atuar humano e que, especificado, institui a arte em sua autonomia e independência, conferindo assim a máxima extensão à experiência estética. O problema da natureza surge aí enquanto esta – não sendo obra humana – se mostra sob dois aspectos: como limite extremo da fruição estética, no belo natural, e como modelo cujo operar a formatividade humana imita, na produção artística. Com base na descrição e na análise dos paralelos entre arte e natureza encontráveis na teoria – na descrição pareysoniana da obra de arte e de sua produção em termos organicistas, em sua teoria da interpretação conforme aplicada à natureza, e na reelaboração de ideias de Kant e Goethe – pretende-se compreender como a esfera natural pode ser afirmada como autônoma e formativa, tendo-se por base uma filosofia da pessoa em sua relação com o ser. E igualmente, de que modo se podem conciliar as valências naturalista e personalista da formatividade numa visão coerente do caráter estético comum à natureza e à arte. Tal exame se conclui pela defesa de que é o formar da pessoa a instância paradigmática em analogia e em contraste à qual se pensa e compreende o formar da natureza, com a consequente redução e subordinação de elementos metafísicos e naturalistas ao horizonte pessoal-existencial do pensamento do filósofo.