[en] MAN IS A JESTER TO MAN: THE DIACHRONY OF HUMOR IN BRAZILIAN POETRY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: HENRIQUE RODRIGUES PINTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29991&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29991&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29991
Resumo: [pt] Poesia e humor são duas possibilidades distintas de se deslocar as palavras e produzir um efeito estético. Historicamente, o recurso do riso esteve presente de diversas formas nos modelos de criação poética. A sublimação poética, na literatura brasileira, lançou mão da irreverência em diferentes contextos sociais e culturais, seja para um ataque mordaz a indivíduos ou instituições, seja para se construir um projeto de modernização das letras, seja para estimular o questionamento das verdades estabelecidas. Busca-se aqui investigar essas possibilidades de diálogos entre poesia e humor em três episódios diferentes da literatura brasileira: na poesia satírica de Emílio de Menezes, cujos sonetos se converteram em armas afiadas; na presença do humor como recurso presente no Modernismo, especialmente na obra de autores como Oswald de Andrade e no trabalho do Barão de Itararé; e na lucidez provocativa de Millôr Fernandes, artista que observou criticamente por meio do humor as transformações sociais ocorridas no século XX.