[en] BALADA DA PRAIA DOS CÃES, A READING IN FREEDOM
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5993&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5993&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5993 |
Resumo: | [pt] A partir da leitura do romance de José Cardoso Pires, Balada da praia dos cães, escrito em 1982, busco compreender as questões que levaram à consolidação da ditadura de Oliveira Salazar em Portugal no século XX (1936- 1974). Para além de um estudo literário de interpretação do romance, ponho em discussão as razões que levaram Cardoso Pires a produzir uma obra marcada pela cultura de tantos anos de censura. A história, a cultura, a política, a representação ativa e o posicionamento do intelectual português também constituem objeto de análise. O desvelamento e o questionamento dos meios com que se veiculava a história na época salazarista, a reescrita pelo autor da história da ditadura a partir de um recorte temporal e temático (um crime que ocorreu em 1960), as marcas sutis da Revolução dos Cravos no romance são elementos essenciais para a compreensão da cultura de Portugal. Esses traços foram observados no romance para, em primeiro lugar, instaurar a dúvida, que levou à necessidade de investigar mais que um romance, mas uma cultura há tanto tempo com marcas censoras e, finalmente, para que se compreendesse a literatura como objeto de luta, através da qual se pode fazer uma Revolução e se conquistar a liberdade de expressão. |