[pt] REMANDO A FAVOR DA MARÉ: O RACISMO AMBIENTAL E A LUTA PELO ACESSO AO SANEAMENTO NA FAVELA NOVA HOLANDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: JULIA CARNEIRO ROSSI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66906&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66906&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66906
Resumo: [pt] Desde a formação da cidade do Rio de Janeiro o saneamento sempre foi uma questão crítica para o processo de urbanização e até hoje os espaços, como as favelas, sofrem de graves problemas no que diz respeito a esse serviço. A tese em questão tem como objetivo investigar a relação entre as injustiças ambientais produzidas por essas desigualdades espaciais e as soluções trazidas pela mobilização comunitária para o acesso ao saneamento, aproximando o olhar para a favela de Nova Holanda, no conjunto de favelas da Maré. A pesquisa traz evidências a partir de dados coletados por entrevistas e observação participante sobre o papel dos moradores e de organizações da sociedade civil na reivindicação de direitos não garantidos pelo poder público na área do saneamento básico. Pressupõe-se que as injustiças ambientais são consequência dessa estrutura social comandada por atributos raciais determinados que privilegiam historicamente uma parcela da população. Ao evidenciar essa relação é possível pensar em processos de tomadas de decisão e participação popular que abarque a diversidade identitária como papel fundador de narrativas que incluam os moradores como sujeitos de direitos.