[pt] PENSARES SOBRE A ESCRITA CHINESA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: CRISTIANO MAHAUT DE BARROS BARRETO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56147&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56147&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56147
Resumo: [pt] A escrita chinesa sempre exerceu fascínio no Ocidente, despertando um interesse apreciável entre filósofos, linguistas e leigos. Devido à sua complexidade e à diferença gráfica marcante no contraste com as escritas ditas alfabéticas, tomou um papel protagonista dentro dos estudos sobre a escrita em geral. Este trabalho constrói uma reflexão sobre a forma como a escrita chinesa é historicamente apresentada e avaliada vis-à-vis outras formas de escrita e na sua relação com o chinês falado. Analisa-se uma mostra representativa da produção intelectual ocidental sobre o assunto, cobrindo um período de 1784 até 2009, trabalho de linguistas, sinólogos, filósofos e especialistas em estudos sobre a escrita. Tais discursos teóricos são avaliados criticamente com o auxílio de ferramentas metalinguísticas escolhidas a partir dos estudos sobre a escrita, em sintonia geral com a abordagem proposta por Sylvain Auroux. A análise mostra que os estudos investigados têm propensão a se distribuir por três vertentes básicas – aqui denominadas foneticista, semanticista e pragmatista –, cada uma revelando distintas filiações epistemológicas quanto ao modo como compreende (a) a relação entre escrita e fala, (b) o nexo entre escrita e metalinguagem e (c) o importe icônico da escrita chinesa. Mostra-se ainda que, em sua grande maioria, tais estudos tendem a considerar a escrita chinesa abstraída de seu contexto histórico-cultural, acabando por subvalorizar sua importância dentro da civilização chinesa.