[pt] TRADUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E AUTORIA: O DIREITO AUTORAL E OS ESTUDOS DA TRADUÇÃO
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20651&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20651&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20651 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação busca analisar um conceito jurídico: o de que a tradução de uma obra literária, artística e científica envolve um ato de transformação do texto original, consistindo, assim, numa (re)escrita autoral. Apresenta, brevemente, a influência do Iluminismo e do Romantismo na consolidação do direito de autor, no século XIX, quando o conceito de obra original (ou originalidade) tornou-se central nas leis que passaram a regular essa matéria. Em diálogo com Lawrence Venuti, um importante teórico da tradução, este trabalho procura verificar se a centralidade da obra original nas legislações autorais de fato contribuiu para obscurecer as traduções e, consequentemente, causar a invisibilidade do tradutor. A presente dissertação também busca encontrar fundamentos para a ideia de tradução como transformação a partir do entrecruzamento da Filosofia com os Estudos Linguísticos, explorando o assunto ainda de maneira bastante introdutória. Nesta parte do trabalho sugere-se que o aparecimento de um nova concepção de língua(gem), no final do século XVIII, foi fundamental para se passar a conceber a tradução como um ato de transformação, podendo, inclusive, ter influenciado as próprias leis da época. |