[pt] CORPOS ENQUADRADOS: AIDS E CORPOREIDADE EM FILMES NARRATIVOS
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10161&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10161&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10161 |
Resumo: | [pt] Este estudo busca investigar o imaginário social formado sobre o corpo das pessoas afetadas pela Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e criado a partir de filmes narrativos produzidos durante os últimos 26 anos. Em um primeiro momento, discorro sobre os modos de subjetivação corporal, a partir do referencial teórico estabelecido por Mikhail Bakhtin, pela fenomenologia de Merleau-Ponty e pelos estudos de Michel Foucault sobre a história da sexualidade e a biopolítica. A construção de um marco referencial para a metodologia desta pesquisa me foi possível a partir, de um lado, da leitura de autores que se debruçaram sobre as relações entre subjetividade e cinema e, de outro, dos textos sobre o papel da linguagem na constituição da subjetividade. Desse modo, a análise dos filmes pesquisados busca identificar as imagens, representações, metáforas e sentidos construídos desde o início da epidemia, por meio de um diálogo entre essas produções culturais e autores que se dedicaram à pesquisa dos discursos sobre a epidemia no âmbito da ciência médica e do ativismo político em AIDS. Situo, então, o conjunto de representações sobre a epidemia e sua relação com a corporeidade em quatro categorias: a) a dificuldade em fazer sentido à experiência da doença, na medida em que ela não se faz notar no corpo; b) a relação do sujeito com os sintomas que surgem no corpo, de modo que a doença se faz visível, para o doente e para o outro; c) as possíveis reações diante da sensação da morte eminente devido à deterioração do corpo, e as respostas subjetivas em face da culpa e do preconceito social e; d) as estratégias de resistência que não tentam burlar a morte, mas atribuir- lhe sentidos, implicando a corporeidade num ativo processo de produção, de poder. |