[pt] PANIS ET ARS: ARTISTAS E GESTORES NAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: CRISTINA LYRA COUTO DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17711&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17711&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17711
Resumo: [pt] A crescente importância econômica e social das indústrias criativas - atividades nas quais a criatividade é a essência do negócio, abrangendo toda a produção cultural ou artística – ainda não se refletiu na geração de estudos sobre suas questões gerenciais e organizacionais. Pesquisas nessa área são relevantes, tanto para aplicação prática na orientação dos profissionais, quanto para contribuição em formulações teóricas. Nesse contexto, o objetivo desta tese é entender a produção nas indústrias criativas a partir da perspectiva de seus principais atores - os criadores e os gestores que se relacionam com eles - procurando saber como trabalham, o que desejam, como interagem e que dificuldades enfrentam. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, na linha construtivista, baseada em entrevistas em profundidade com criadores autônomos - escritores e artistas visuais - e com os gestores envolvidos em suas atividades. Os resultados da pesquisa sugerem que os criadores possuem uma motivação intrínseca ligada ao exercício da atividade artística em si e que não há necessidade de intervenção em seu processo criativo. Além disso, os gestores dos grupos estudados – editores e galeristas - atuam basicamente como distribuidores ou revendedores, e seu foco de interesse está no produto e não no artista. Eles são gestores do produto, tratando apenas o livro, a tela, a obra. No entanto, os artistas precisam de gestores de carreira, que possam auxiliar na valorização tanto da obra, quanto do criador. A reputação do autor naturalmente valoriza seus produtos. É preciso então construir a marca do artista, principalmente devido ao surgimento das novas mídias, que embora gerem mais oportunidades, apresentam menor potencial em cada canal individualmente. Não interessa ao artista estar apenas na editora ou galeria, pois o exercício de outras atividades e a exposição em diferentes locais o valorizam, e, portanto, é preciso saber onde vale investir para venda e reforço da imagem. Nesse cenário, tornase importante a figura praticamente inexistente hoje no Brasil: o agente – o intermediário que representa os autores e administra suas obras.