[en] BECOMING A MOTHER BETWEEN CULTURES: THE EXPERIENCE OF THE MOTHERHOOD IN MIGRATION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MARINA VASCONCELLOS ROCHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62627&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62627&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62627
Resumo: [pt] A maternidade não atinge da mesma forma pessoas de diferentes países e culturas. A vivência da maternidade, assim como a da migração, é atravessada por questões sociais, econômicas e raciais. Este estudo tem como objetivo compreender a vivência da maternidade de mulheres brasileiras que tiveram filhos fora do país de origem. De modo a alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa na qual foram entrevistadas, em 2022, sete mulheres brasileiras que vivenciaram gestação, parto e primeiro ano de vida do filho (a) em Portugal, Reino Unido, Itália, Espanha e França. Foi utilizado o método de análise de conteúdo para analisar os dados (Bardin, 2016). Da análise das falas das participantes emergiram cinco categorias: gestando no meio sociocultural; rede de apoio na perinatalidade em tempos pandêmicos; parir em outra língua; pertencimento à cultura de origem da família e transmissão cultural da maternidade. Os resultados apontam a fragilidade das redes de apoio, além da relevância da inclusão da cultura de origem e do país de acolhimento na maternidade. Conclui-se que a vivência de maternidade fora do país de origem é envolta em lutos e revisitações às referências culturais da mãe. O distanciamento da rede familiar, de amigos e de referenciais da cultura de origem da mulher migrante gerou o aumento das sobrecargas psíquica e física inerentes à maternidade. No entanto, os grandes conflitos vividos por essas mulheres não excluem a percepção das potencialidades dessa experiência.