[pt] O SUJEITO CRIATIVO NO MUNDO DO CAPITAL E A PRODUÇÃO (DES)ALIENADORA DO ESPAÇO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: GABRIELA FURTADO NASCIMENTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64610&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64610&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64610
Resumo: [pt] A realidade do capital nos apresenta um mundo onde a mercadoria é a centralidade das relações sociais. Nesta dissertação, lançamos um olhar sobre o ser humano distanciado da sua capacidade criativa e desumanizado pela alienação do capital. Entretanto, nem tudo parece perdido quando, ao olharmos para as contradições dessa lógica, identificamos aberturas para a desalienação do ser humano propiciadas pela sua essência criativa e insurgente. Propomos realçar o protagonismo e a potencialidade criativa dos seres humanos a partir da ideia de sujeito criativo. Em constante processo de efetivação, sua realização produz relações sociais e novas formas espaciais desalienadoras. A partir das contribuições da teoria da alienação e dos conceitos de trabalho e produção, tal como elaborados por Karl Marx, e da geografia crítica marxista, compreendemos o espaço como dimensão essencial para a emancipação do ser humano no mundo do capital. O movimento zapatista, as insurreições no Chile e as jornadas de junho no Brasil, além de projetos de hortas urbanas comunitárias e cozinhas coletivas em grandes centros urbanos são apontados como contrários à alienação produtiva ao se realizarem de forma autogestionada e emancipatória.