[pt] ESTADOS DE VORTICES EM SUPERCONDUTORES NAO-CONVENCIONAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: MARCO E SILVA DE MELO TAVORA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3632&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3632&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.3632
Resumo: [pt] A teoria de Bardin, Cooper e Schrieffer (BSC) teve enorme sucesso na explicação das propriedades da maior parte dos materiais supercondutores. Esses materiais, onde a teoria BCS se aplica, são denominados supercondutores convencionais. A observação do aparecimento de supercondutividade não-convencional em diversos materiais reabriu as discussões sobre o fenômeno. Enquanto a transição para fase supercondutora em materiais convencionais envolve apenas a quebra da simetria de calibre, no caso dos materiais não-convencionais, a mesma é caracterizada pela quebra de diversas simetrias adicionais. O mecanismo microscópico da supercondutividade nessas novas classes de materiais ainda é uma questão em aberto. no entanto, muitas propriedades físicas podem ser extraídas apenas de conciderações sobre as simetrias do parâmetro de ordem supercondutor, que está intimamente ligadoá função de onda do par de Cooper. Neste trabalho são analisadas algumas propriedades destes novos supercondutores baseadas em critérios de simetria. Um enfoque especial é dado à classe dos supercondutores não-convencionais onde há uma quebra de simetria de reversão temporal. Para estes materiais são previstas algumas propriedade bem pouco usuais. Quando a estrutura cristalina tiver alta simetria, é possível o surgimento de uma polarização de um spin no condensado. Nestes casos, a magnetização intrínseca pode levar à formação de uma fase espontânea de vórtices. Ocorre também uma forte anisotropia na resposta do supercondutor frente à aplicação de campos magnéticos externos.