[fr] LE PROBLÈME DE L HOSPITALITÉ ET DE L ACCUEIL CHEZ LEVINAS: ENTRE ÉTHIQUE ET POLITIQUE
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53514&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53514&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53514 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação trata do tema hospitalidade como acolhimento em Emmanuel Levinas, buscando uma unidade de sentido do conceito de hospitalidade em sua obra, hospitalidade que transita entre ética e política. O trabalho está dividido em três capítulos que situam o problema da hospitalidade, em geral, e no pensamento do filósofo: a hospitalidade, a metafísica levinasiana, e hospitalidade entre ética e política. Primeiramente caracteriza-se a hospitalidade como problemática e como problema filosófico, e no pensamento levinasiano. A seguir, apresenta-se a noção de subjetividade no pensamento de Levinas, e outras noções importantes para a constituição do sujeito e da relação intersubjetiva desde o nascimento do sujeito, ao sujeito acolhedor e ao sujeito refém. Por fim discute-se a questão da hospitalidade como algo mais originário, próprio da relação ética do sujeito com o estrangeiro enquanto outro absoluto, relação que se escande até à substituição do sujeito ao outro, esclarecendo ainda a tensão entre o acolhimento, enquanto relação face a face, ética, e a hospitalidade, enquanto relação com outrem, política. Concluímos que a unidade de sentido da noção de hospitalidade se dá nessa tensão, na interrupção da política pela ética, sempre a partir de uma subjetividade acolhedora ao ponto de suportar o peso da miséria da crise migratória, da crise de hospitalidade vivenciada em uma ordem, a totalidade, que pressupõe todo um âmbito de concretude, que deve ser controlado por uma atividade consciente e pela garantia de leis e instituições orientadas para-o-outro e que a relação ética, como tese principal do autor, é aquilo que deve orientar a política. |