[pt] A ELABORAÇÃO DA OPINIÃO DESFAVORÁVEL EM PORTUGUÊS DO BRASIL E SUA INSERÇÃO NOS ESTUDOS DE PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA ESTRANGEIROS PL2E

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: PATRICIA MARIA CAMPOS DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9986&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9986&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9986
Resumo: [pt] Atualmente há, na área de ensino de língua estrangeira, a compreensão de que um bom usuário de uma LE deve desenvolver um conjunto de competências, tais como: gramatical, sociolingüística, discursiva e estratégica. A necessidade de se considerar todas essas competências advém do fato de que o sucesso em uma comunicação real e intercultural não pode ser garantido apenas com base no conhecimento lingüístico (Meyer, 2002). Procuramos investigar como elaboramos a emissão da opinião desfavorável, buscando verificar que elementos lingüísticos compõem-na e em que contextos emitimos tal tipo de opinião. Objetivamos, portanto, delinear um modelo de quadro que nos permita compreender as estratégias empregadas no ato de elaborar a opinião desfavorável. Foram fundamentais para esta pesquisa os conceitos advindos da Gramática sistêmicofuncional e referentes ao contexto, além de conceitos do campo da Pragmática. Os dados da pesquisa - obtidos após aplicação de um Discourse completion test - permitiram-nos identificar quatro categorias dentro das quais foram distribuídas as formas de elaboração do ato de emitir uma opinião desfavorável, a saber: 1. Opinião desfavorável direta; 2. Opinião desfavorável indireta; 3. Falsa opinião positiva; 4. Não manifestação de opinião. Além disso, foram identificadas formulações periféricas que, ao acompanharem as categorias listadas, têm como objetivos amenizar o impacto da opinião desfavorável e salvaguardar a face dos interlocutores. A pesquisa demonstrou que se faz necessário - no contexto de ensino de língua estrangeira - ter um conhecimento dos diferentes atos de fala, dentro dos quais inclui-se o ato de opinar desfavoravelmente a fim de que possamos nos comunicar adequadamente em situações reais de uso.