[en] IPOS AT NOVO MERCADO: CAPITALIZATION OR EXIT STRATEGIES?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ALINE CARLI LEX
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10773&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10773&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10773
Resumo: [pt] Nos últimos 10 anos, bolsas de valores de vários países buscaram alianças ou implementaram novas regras de governança que, em geral, visam a proteger os acionistas minoritários. O Novo Mercado foi criado pela BOVESPA dentro desse contexto, inspirado no Neuer Markt alemão. Ao aderir às regras do Novo Mercado, as firmas garantem um maior nível de proteção aos seus acionistas minoritários, o que deve levar a um aumento dos preços das ações e, conseqüentemente, da capacidade de financiamento dessas firmas via mercado de capitais. Utilizando uma amostra de 46 Ofertas Públicas Iniciais de Ações de empresas privadas ocorridas na BOVESPA de 1994 a 2006, encontramos evidência de que empresas que optam pelo Novo Mercado, em média, vendem uma fração maior de seu capital (9,52% a mais) do que as empresas que optam por outros segmentos da BOVESPA. Nosso estudo também mostra um benefício do Novo Mercado ao qual não se tem dado tanta atenção. O aumento do preço facilita a venda de parte das ações existentes dos acionistas controladores, possibilitando uma diversificação de riqueza a custos mais baixos. O Novo Mercado parece ser tão importante para a capacidade de financiamento das empresas como para os ganhos de diversificação dos controladores.