[pt] MUNDO E ACOSMISMO NA OBRA DE HANNAH ARENDT
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10997&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10997&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10997 |
Resumo: | [pt] Este estudo apresenta uma interpretação da reflexão de Hannah Arendt acerca do homem com um ser do mundo e sobre as mais gerais condições mundanas da existência humana: a natalidade, a mortalidade, o planeta Terra, a vida orgânica, a mundanidade e a pluralidade. Nele é analisado de que modo, através do exame da inédita desmundanização totalitária, Arendt reconsiderou criticamente o acosmismo pré-moderno e moderno expressos de formas distintas tanto no quadro conceitual da filosofia política tradicional quanto na histórica ordenação hierárquica dos mais básicos engajamentos ativos (trabalho, fabricação e ação) e não-ativos (pensamento) do homem com o mundo. O termo acosmismo significa literalmente uma negação do cosmo (mundus, em latim), uma degradação de tudo que vincula o homem ao mundo humano e comum, ou ainda, um desequilíbrio na plena instituição e preservação do mundo, sobretudo do lado público do mundo. Trata-se de reconstruir o que, segundo Arendt, foram os fatores cruciais para o colapso do mundo que, no século XX, formou a massa supérflua dominada pelo terror e doutrinada pela ideologia no totalitarismo. Este estudo almeja elucidar, portanto, em que medida os regimes totalitários desataram o fio da história ocidental, indicando o surgimento de novas experiências que, opacas à luz do legado filosófico tradicional, iluminam o passado e os transes do nosso tempo, ainda tão vigentes no trânsito das sociedades modernas para o século XXI. |