[pt] SENSORIALIDADE NO PERCURSO DA SUBJETIVAÇÃO E NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52479&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52479&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52479 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação propõe-se a realizar um estudo teórico, a partir do referencial psicanalítico, sobre a sensorialidade no processo de subjetivação e na clínica. Dialogaremos com a noção de sensorialidade desenvolvida por Alberto Konicheckis, que a compreende como a multiplicidade de experiências psíquicas que decorrem dos órgãos dos sentidos. Trata-se de um conceito complexo e ambíguo, que está situado em uma zona de entrecruzamento entre o dentro e o fora, o eu e o outro, o íntimo e o compartilhado, já que o sensorial é despertado pelo encontro do corpo do bebê com os objetos externos. Compreendemos que a sensorialidade tem primazia na primeira infância e que a constituição psíquica parte de processos sensório-perceptuais e rítmicos coconstruídos entre o bebê e seus cuidadores de referência. Este nível de registro da experiência segue presente ao longo de todo o percurso de subjetivação, sendo dinâmico, mutável e passível de instabilidades. Desse modo, a pesquisa também buscou contemplar os diferentes arranjos sensoriais que permeiam a trajetória do sujeito, com seus riscos desorganizadores e suas potencialidades de ampliação subjetiva. Além dos reagenciamentos que acompanham o viver, ainda destacamos descontinuidades provocadas por intrusões violentas da realidade externa, que podem quebrar o ritmo de vida do sujeito e que interpelam ao sensorial. Considerando que a sensorialidade é um elemento fundante do sentimento pessoal e que segue tendo um papel vital para a continuidade do ser, apontamos a relevância de a clínica psicanalítica atual alargar o trabalho com o sensorial e de dar a devida atenção à dimensão arcaica e infralinguageira na relação analítica. |