[pt] AS PRÁTICAS DE NORMALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OPERACIONALIZADAS PELA VOLKSWAGEN DO BRASIL NA DITADURA MILITAR BRASILEIRA (1964-1985)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52605&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52605&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52605 |
Resumo: | [pt] A ditadura militar brasileira causou profundas transformações nas estruturas políticas, econômicas, sindicais e sociais do país. Apesar disto, o tema é pouco tratado pelos estudiosos das organizações, mesmo com indícios da participação empresarial na conspiração que culminou com o golpe de 1964 ou colaboração com órgãos de repressão do Estado. Com o intuito de alterar este quadro, esta pesquisa se propôs a estudar quais eram, como se configuravam e como eram operacionalizadas as práticas de violência cometidas pela Volkswagen do Brasil contra os seus trabalhadores durante a ditadura militar brasileira. A tese subjacente a este objetivo é que a empresa empregou práticas de normalização da violência para que esta pudesse ser praticada indiscriminadamente com o objetivo de aumento de ganhos. Para atingir este propósito este estudo desenvolveu, com base na literatura, um quadro analítico categorizando as práticas de normalização da violência que serviu de base para a leitura dos documentos coletados. Ao todo foram identificadas vinte e duas práticas na literatura que foram agrupadas em seis dimensões. Apoiada na perspectiva histórica, esta pesquisa valeu-se de documentos da época como corpus de pesquisa. Como resultados da pesquisa foi possível identificar que a Volkswagen do Brasil praticava violência física, psicológica, simbólica, econômica e política contra os seus trabalhadores e adotou doze práticas com potencial para normalizar as violências cometidas. |