[pt] APOSENTADORIA E O TRADE-OFF ENTRE RENDA E LAZER: IMPLICAÇÕES PARA O VALOR DO CAPITAL HUMANO DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: CECILIA CARACIKI MURUCI MACHADO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7377&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7377&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7377
Resumo: [pt] Que se espera de um funcionário público que se aposenta ainda jovem: trabalhar ou usar o tempo livre para lazer? Caso trabalhe, então a reforma previdenciária de 1998 - que impôs idade mínima para aposentadoria - causa perda de renda futura que deve ser compensada por aumento de poupança corrente. Caso a opção seja por lazer, a reforma resulta em perda de lazer futuro, o que, sob a hipótese de complementaridade entre consumo e lazer, implica na realocação de consumo futuro para o presente, ou seja, decréscimo de poupança corrente. Usando uma amostra com dados da PNAD de 33.893 funcionários públicos, mostramos que, com a implementação da reforma, a poupança dos servidores civis caiu relativamente aos militares, que não foram atingidos pela reforma. Como as decisões de lazer e trabalho dependem do salário de mercado, o experimento sugere que o setor privado não dá um valor significativo para o capital humano dos servidores públicos.