[pt] IDENTIFICAR, CARACTERIZAR E SALVAR ESTADOS FRÁGEI: A FRAGILIDADE ESTATAL COMO UMA CONSTRUÇÃO COTIDIANA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: ISABEL ROCHA DE SIQUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16093&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16093&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16093
Resumo: [pt] Esta dissertação analisa o tema largamente difundido dos Estados frágeis, procurando compreender como esta concepção se forma e quais são os efeitos dessa significação para a dinâmica maior da ajuda internacional. A pesquisa se volta para indagar sobre o senso comum acerca da chamada fragilidade estatal, aplicando o que Leander denomina abordagem FIHP, baseada nos conceitos de campo, habitus e prática de Bourdieu. Tomando como base esta metodologia, e com o suporte dos trabalhos de Villumsen e Bigo, a proposta desta dissertação é questionar o caráter dado dos Estados frágeis e entendê-los como uma construção constante de agentes de toda natureza que se encontram em um mesmo campo transnacional. Para isso, a análise foca em atividades burocráticas rotineiras e nas disputas freqüentes entre os agentes do campo, demonstrando que a concepção de Estados frágeis, como todo processo de significação e representação, está fundamentada em violência, ainda que sutil. A pesquisa busca, ainda, ajudar a superar dois problemas na disciplina de Relações Internacionais quanto ao tema da chamada fragilidade estatal: uma divisão de trabalhos entre críticas teóricas e práticas que desconsidera o potencial enriquecedor de se unirem as duas abordagens; e o silenciamento em torno de como se forma uma concepção tão largamente difundida. A dissertação tenciona, então, enriquecer a abordagem do tema justamente em demonstrando contingente, violenta e ao mesmo tempo sutil a dinâmica que significa e cria Estados frágei.