[en] TRUE MAN, TRUE GOD: CHRISTOLOGICAL BASES OF THE CHRISTIAN ANTHROPOLOGY IN WOLFHART PANNENBERG´S THINKING

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: MARCO ANTONIO DE SANTANA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4349&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4349&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4349
Resumo: [pt] Tendo em vista os reducionismos de cunho antropológico vividos na espiritualidade e na práxis dos cristãos na atual Igreja latino-americana, que tem como pressuposto uma cristologia que não une adequadamente o Cristo da fé com o Jesus da história, o crucificado com o ressuscitado, o presente trabalho tem o objetivo de investigar a relação entre cristologia e a antropologia no pensamento teológico de Wolfhart Pannenberg. A ênfase de nossa pesquisa consiste em refletir sobre os conteúdos de sua cristologia com o intuito de averiguar se eles nos possibilitariam uma articulação apropriada entre cristologia do alto e do baixo, propiciando a superação dos dualismos antropológicos vividos em nossa realidade eclesial. A reflexão cristológica pannenberguiana parte de baixo, mas tem como pressuposto a cristologia do alto, tornando possível uma cristologia articuladora entre a humanidade e a divindade de Jesus Cristo, entre o crucificado e o ressuscitado, oferecendo assim uma antropologia que integra as múltiplas dimensões do ser humano. Segundo Pannenberg, a cristologia tem uma compreensão prévia do homem e de Deus; contudo, essa compreensão é superada na medida em que, em última instância, falar de Deus e do homem significa falar de Jesus Cristo. Mediante sua vida, morte e ressurreição, Jesus nos revelou sua humanidade e divindade. Desse modo, pode-se afirmar que a humanidade e a divindade de Jesus são os fundamentos da antropologia cristã e que, entre cristologia e antropologia, existe uma profunda interação que estabelece entre ambas uma circularidade hermenêutica.