[pt] A IMAGO DEI NA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA DE WOLFHART PANNENBERG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: FIRMINO WAGNER GOMES DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14069&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14069&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14069
Resumo: [pt] O presente estudo busca, através da antropologia teológica de Wolfhart Pannenberg, aprofundar o conteúdo da doutrina da imago Dei e sistematizá-la. Para alcançar tal objetivo este trabalho, logo em sua introdução, elencará algumas informações a respeito da pessoa, da vida e da teologia de Wolfhart Pannenberg. Numa segunda etapa nos aproximaremos de nosso tema, fazendo um percurso histórico que visará apresentar um pouco como se deu a tematização da doutrina da imago Dei em alguns momentos da história do pensamento cristão. Em seguida, iniciaremos outra etapa e aprofundaremos o pensamento antropológico de nosso autor, observando as linhas gerais de sua antropologia. Mais precisamente os seus pressupostos antropológicos que exprimem a sua visão da realidade humana e os seus pressupostos teológicos que consistem na sua interpretação teológica das características ontológicas do ser humano. Interpretação que se dá a partir de uma leitura bíblica panorâmica e da reflexão teológica na história. Essas informações nos fornecerão os subsídios necessários para compreendermos a doutrina da imago Dei em sua teologia e assim nos permitirão chegar na quarta etapa de nosso trabalho, quando veremos os seus posicionamentos. Inicialmente explicitaremos porque a seu ver o homem está numa posição de destaque em relação às demais criaturas, em seguida veremos porque Pannenberg entende Adão como a imago Dei cópia e qual é na sua visão a implicação da imago Dei na existência de Adão. Na segunda parte do quarto capítulo, veremos os motivos que levam Pannenberg a afirmar que Jesus Cristo é a verdadeira imagem de Deus, ou seja, a imagem-modelo. Raciocínio que faz com que na sua antropologia teológica Jesus Cristo seja compreendido como o autêntico homem. Outra questão que levantaremos nesta segunda parte da quarta etapa é a importância que nosso autor dá à condição filial de Jesus, fato que está profundamente ligado na sua compreensão da eficácia salvífica da sua missão ordenada pelo Pai, de reconciliar o mundo. Fazendo com que todo homem através da ação do Espírito seja capaz de desfrutar de uma comunhão amorosa com Deus, e desta forma alcançar o destino que foi determinado em sua criação segundo a imagem divina.