[pt] EM BUSCA DE UM NOVO PARADIGMA ALIMENTAR: O CASO DO CIRCUITO CARIOCA DE FEIRAS ORGÂNICAS
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26758&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26758&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26758 |
Resumo: | [pt] Esta pesquisa trata da trilogia Homem – Alimento – Ambiente analisada sob o prisma da relação existente entre o rural e o urbano. Tal relação é experimentada no convívio de produtores orgânicos provenientes da Agricultura Familiar e seu mercado consumidor nos centros urbanos. Neste trabalho, busco o entendimento de que a imposição de modelos únicos de produção e comercialização alimentar, amplamente difundidos após a Revolução Verde, pode e deve ser substituída por modelos locais, sustentáveis e particulares de manejo agrícola e comercialização. Neste sentido, desenvolvo uma pergunta que será o norte de toda a pesquisa: a produção orgânica, aliada à agricultura familiar e aos circuitos curtos de comercialização, pode se configurar como um novo paradigma à cadeia de produção e distribuição alimentar moderna? Sendo assim, meu objeto de pesquisa é a insurgência de novas formas de comercialização alimentar, pautadas em uma cadeia ética de produção e escoamento. Sendo assim, o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas se configura como um exemplo deste modelo, indo justamente contra a atual lógica heteronômica de produção, distribuição e comercialização alimentar, e seus destrutivos reflexos. Tenho como objetivo geral analisar as resultantes dos modelos convencionais de produção e comercialização alimentar, buscando na produção orgânica, aliada à agricultura familiar e aos circuitos curtos de comercialização, modelos locais e particulares de manejo agrícola, que sejam menos impactantes ao ambiente, à segurança alimentar e à soberania nacional. Busco agregar a este estudo a importância dos produtores e consumidores enquanto agentes políticos de transformação, seja na construção de novas espacialidades, onde se realizam as feiras, como na desconstrução de preconceitos históricos referentes ao meio rural. Para caracterizar minha pesquisa utilizo assim, como modelo de referência o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas. |