[en] INFLUENCE OF MICRO-WELD DOTS ON THE FATIGUE STRENGTH OF LOW CARBON STEELS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: RENATO REIS MACHADO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24816&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24816&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24816
Resumo: [pt] As dificuldades para a instalação e proteção de Extensômetros de Resistência Elétrica (EREs) em ambientes inóspitos pelos processos normais de colagem, limitam bastante o uso. A utilização de extensômetros soldáveis (ESs) pode reduzir sensivelmente os problemas de instalação e proteção, oferecendo uma ampliação na faixa de utilização e abaixando seu custo. Os ESs são instalados nos componentes estruturais metálicos a partir de micro-pontos de soldas, gerados por instrumentos soldadores que trabalham através de descargas capacitivas. Estes micro-pontos geram dois efeitos. Um deles afeta a distribuição das macro tensões atuantes na região. O outro efeito está relacionado com a mudança na estrutura do material, nas suas propriedades mecânicas, e tem implicações na geometria da superfície. No presente trabalho, procurou-se estudar a influência da instalação de EREs soldáveis na resistência à fadiga de aços de baixo carbono, através da soldagem de pequenas chapas finas de aço inoxidável com espessura de 0,1 mm em espécimes de aço-carbono. Os espécimes utilizados foram retirados de chapas de aço estrutural, utilizados em plataformas marítimas (ASTM A-36 e o USIMINAS SAR-60). Os testes de fadiga feitos em uma máquina de flexão rotativa UBM e em um máquina INSTRON 8501 servo-hidráulica, em tração-tração, ambos em controle de carga. A partir dos resultados obtidos, das análises efetuadas e considerando espécimes com bases de medidas longas, ensaiados sob flexão rotativa e tração-tração, pôde-se concluir que estes micro-pontos de solda não influenciaram de maneira significativa a resistência à fadiga dos materiais testados. A ausência de influência destes micro-pontos na resistência à fadiga foi também detectada a partir de avaliações feitas nas regiões de fratura dos corpos de prova, onde a grande maioria aconteceu nas regiões próximas aos ombros dos espécimes. Isto pode ter acontecido devido a: defeitos de usinagem na região do ombro, formação de tensões residuais compreensivas ao redor dos micro-pontos de solda e fortalecimento da região dos micro-pontos pela transformação microestrutural de ferrita em ferrita com carboneto em estrutura acicular.