[pt] O MOVIMENTO PUNK PAULISTA COMO SINTOMA E AGÊNCIA DE UMA CLASSE OPERÁRIA EM DESAGREGAÇÃO
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46478&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46478&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46478 |
Resumo: | [pt] O presente texto visa discutir as transformações no mundo do trabalho e na classe trabalhadora, em especial durante a crise mundial capitalista dos anos 70/80. Entendendo o movimento punk como um importante elemento que pode nos dar pistas desse processo no âmbito da cultura. Nossa hipótese é que este movimento foi ao mesmo tempo um sintoma e um agente. Um sintoma de uma classe operária em desagregação: da transição do trabalho operário chão de fábrica como força hegemônica, para a hegemonia do setor terciário: do setor de serviços, da informalidade, do subemprego, do que alguns vão chamar de precariado urbano. No entanto, esse movimento também se estabelece como um agente ativo, em especial no que tange o debate em torno de uma agência em relação à disciplina do trabalho capitalista e no caso brasileiro, uma agência dos de baixo (por meio da arte, música, cultura) em oposição à ditadura-empresarial-civil-militar em sua etapa final. Focaremos para tal, no movimento da cidade de São Paulo e do ABC paulista, bem como sua relação com a classe operária de São Paulo. Para tanto, utilizaremos fontes primárias, por meio de elementos da História oral, entrevistando participantes do movimento punk paulista e do ABC. Recorreremos também aos arquivos sobre movimento punk do CEDIC (Centro de Documentação Científica da PUC SP), contendo fanzines, discos, correspondências, etc. Utilizaremos também, como ferramenta, a análise de canções e poesias punks do período, tendo como importante elemento conceitual as concepções de agência e experiência presentes na obra do historiador inglês Edward Palmer Thompson. Ainda como aporte teórico utilizaremos algumas produções de livros e artigos a respeito do punk no Brasil e no mundo. |