[en] PRESENTE DE IEMANJÁ: DEVOTION AND FEAST OF AFRICAN MATRICES AT THE MERCADÃO DE MADUREIRA-RJ
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55769&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55769&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55769 |
Resumo: | [pt] Nesta pesquisa são investigadas as práticas devocionais afrodiaspóricas envolvidas na décima sétima Festa de Iemanjá realizada no Mercadão de Madureira-RJ. Dentre tantas outras manifestações públicas das religiões de matrizes africanas no Rio de Janeiro, as festas de Iemanjá destacam-se por uma excepcionalidade: são exclusivamente devotadas a uma divindade de origem africana, ou seja, sem inclusão sincrética de santos católicos. A tese, a partir da perspectiva do ritual, investiga as materialidades acionadas pela devoção festiva no mercado transformado em território-terreiro. Neste estudo, tais materialidades são compreendidas pelos usos do corpo, do espaço e dos elementos votivos em circulação através dos trajetos dos devotos. O ciclo festivo no referido espaço secular ocorre ao longo de todo o mês de dezembro, quando fiéis depositam oferendas e pedidos escritos diante da estátua da divindade homenageada, instaurando um verdadeiro fluxo de dádivas. Entretanto, uma vez compreendida a festa enquanto ritual e, portanto, de estrutura processual, também faz parte deste percurso etnográfico os meses que antecedem a culminância do evento, que em 2019 ocorreu predominantemente no interior do mercado. São examinadas também as cartas e os presentes ofertados à Mãe d água na construção do cenário devocional, que tem como ícone central a estátua de Iemanjá em proporção humana. Então, analisando o ciclo festivo através dos percursos dos atores sociais e das coisas envolvidas na devoção deflagram-se as polissemias do fazer festivo. |