[pt] RUMOR DE ARQUIVO: ROMANCE E CONTÁGIO: ROSÁRIO FUSCO, C EST LA VIE!

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: CECILIA GUSMAO WELLISCH
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30012&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30012&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30012
Resumo: [pt] Rumor de Arquivo: Rosário Fusco, c est la vie! encena por meio de arranjos, vozes e máquinas mediadoras, um trânsito entre O Agressor, obra de ficção de Rosário Fusco e a vida do escritor. Exploram-se, neste contexto, documentos de arquivo em torno do autor, especialmente inclinado ao recorte de cartas inéditas (e esparsas) - mantidas entre o mesmo e Mário de Andrade, de 1927 a 1940 - sempre a explorar e transformar privações, desvios, apagamentos, invariavelmente impostos à pesquisa biográfica, como nascedouro de invenções casadas com reflexões, acerca do objeto de pesquisa. Diante da ruína de arquivo, o autor, contaminado por sua personagem David, inscreve, no espaço ficcional, seu impulso desejante. Busca, assim, refazer o rastro – ou resistir ao inevitável mal que apaga a memória – deixando um traço de verdade. Ao seguir os passos da Crítica Biográfica, Rumor de Arquivo funda um teatro de, usando expressões de Eneida Maria de Souza e, secundariamente, de Philippe Lejeune, invenção e estetização da memória (...), mentindo-verdadeiramente.