[pt] A INVENÇÃO DE BISPO DO ROSARIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: CECILIA GUSMAO WELLISCH
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9000&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9000&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9000
Resumo: [pt] A invenção de Bispo do Rosario, potencializando as faces possíveis de sentido da palavra invenção, evoca o ato criador e a descoberta, como operações do autor e do leitor (receptor), simultaneamente. Trata- se, portanto, de Bispo do Rosario como inventor e objeto de invenção. Na instância do objeto de invenção, projeta-se a aventura da descoberta e da tradução de seu mundo, engendrado pelo filtro da leitura, não apenas como um outro texto, mas como uma outra realidade, dando ênfase à visão da escritura como superfície de alteração. Três tomos organizam o trabalho: O Primeiro Tomo cumpre a invenção de um espaço ficcional, no qual se dá o encontro de Arthur Bispo do Rosario, Antonin Artaud - o qual é visitado para o assentamento teórico de algumas importantes questões - e Cecilia, a Cega. O encontro destes três personagens, tendo em vista a encenação, colocará em jogo temas como o da representação, da autoridade da linguagem e da potência criativa. O Segundo Tomo conta a história da invenção de Arthur Bispo do Rosario como artista, introduzido no circuito das artes plásticas, pelo crítico e historiador de arte Frederico Morais. A trajetória de legitimação de Bispo como artista é considerada por meio da análise de publicações da mídia impressa, encorpadas com entrevistas realizadas, especificamente, para focar os pontos estratégicos despertados pela leitura dos materiais selecionados. Arthur Bispo do Rosario é, no último e Terceiro Tomo, apreendido como inventor de um universo expressivo, sob a forja de minha análise, marcando, deste modo, o caráter irremediável da escrita como invenção.