[pt] A VIAGEM E A ESCRITA: UMA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA VIAGEM NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO INTELECTUAL DE ESCRITORES-VIAJANTES BRASILEIROS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: CLAUDETE DAFLON DOS SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3291&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3291&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.3291
Resumo: [pt] O presente trabalho discute como o estudo das relações entre escrita e viagem pode ser um ponto de vista privilegiado para se pensar a formação e a produção intelectual de alguns escritores-viajantes brasileiros que viajaram entre o final do século XIX e as primeiras décadas do XX. Considerando-se a existência de diferentes modos de viajar e escrever, foi proposta a construção teórica de duas linhagens de viajantes cujas concepções de viagem, distintas entre si, teriam importante repercussão na escrita. Tratar-se-ia das linhagens de Nabuco e modernista. Na primeira, a admiração confessa pela cultura européia levava à travessia do Atlântico para, como intelectual e viajante, ratificar a supremacia cultural do Velho Mundo por meio do exercício de verificação. Na segunda, almejava-se a ruptura com o modelo cultural subserviente que prevalecia na época; para tanto, a verificação deu lugar à descoberta. Esse deslocamento do verificar para o descobrir estava atrelado ao propósito de se construir uma tradição cultural brasileira que justificaria a inclusão definitiva do Brasil no mapa do escritor-viajante.