[pt] NÃO SERÁS OUTRO: DIÁRIO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS E LEITURA LITERÁRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CARMÉLIA MARIA ARAGÃO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27395&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27395&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27395
Resumo: [pt] Obedecendo a estrutura de um diário, esta tese parte de leituras do cotidiano urbano como detonadoras de questões para pensar o papel leitura e das políticas de leitura, tendo como base o texto literário para formação de cidadãos leitores, cientes de seus direitos e obrigações. O Caderno Um – Rio de Janeiro – rememora a história de Sandro Rosa do Nascimento, conhecido como Mancha, responsável pelo sequestro do ônibus 174 na cidade do Rio de Janeiro e também a vida e a morte de Márcio Amaro da Conceição, conhecido como Marcinho VP. O aporte teórico desta discussão se apoia principalmente em Luiz Eduardo Soares, Richard Rorty, Paul Ricoeur, utilizando-se também dos filmes e documentários de José Padilha e Eduardo Coutinho. O Caderno Dois – Montevidéu – se passa no Uruguai quando da pesquisa com a professora Helena Modzelewski, que tem sua tese ancorada em Martha Nussbaum e a educação das emoções através do texto literário. Modzelewski aplica a teoria de Nussbaum em seu trabalho com mulheres em situação de rua, depois transformado em livro: El refugio de las palabras dormidas (2015). Neste caderno se concentra quase toda base teórica da tese, como a ligação entre a educação das emoções e a teoria das capacidades, teorias desenvolvidas por Martha Nussbaum e Amartya Sem. O último caderno, intitulado Caderno Três – Santo Amaro da Purificação – trata da experiência das políticas de leitura no Brasil como o Proler coordenado pela Professora Eliana Yunes e o Projeto Agentes de leitura política amparada pelo Plano Nacional do Livro e Leitura, que teve seu início em 2005 no Ceará, depois foi expandido para outros estados do Brasil, pelo MinC, através da Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, a partir de 2009. Neste caso, o que se avalia é o aporte da leitura literária para a consciência cidadã compartilhada.