[pt] O RUMOR DO CORPO NA DERIVA DAS PALAVRAS: UMA REFLEXÃO SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE O CORPO E A ESCRITA A PARTIR DO TRABALHO DE JUAN DOMINGUEZ
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17220&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17220&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17220 |
Resumo: | [pt] Este estudo propõe uma reflexão acerca das relações entre o corpo e a escrita na coreografia contemporânea a partir dos desdobramentos críticos sugeridos pela obra do artista espanhol Juan Domínguez. Os trabalhos intitulados Todos os bons espiões têm minha idade (2003) e The Application (2005) servem de ignição para esquadrinhar e problematizar esta equação, procurando exprimir a densidade desta questão. O primeiro capítulo examina distintos registros atrelados à prática coreográfica – desenhos, instruções, partituras, notações, e outros rascunhos afins –, assinalando a potência poética deste corpus para além da sua inerente função mnemônica e catalisadora, e expõe o debate crítico sobre a palavra escrita nas práticas artísticas contemporâneas. O segundo capítulo discute as relações entre as práticas coreográficas e a escrita pessoal – concebida, neste contexto, como um repertório que compreende as notas autobiográficas, as cartas, os diários, e outras narrativas análogas – examinando como a experiência cotidiana e a criação artística se afetam reciprocamente. O terceiro capítulo avalia algumas das abordagens do corpo verificadas no âmbito da dança, das ciências e da filosofia recente, evidenciando a emergência de uma perspectiva capaz de apreender o caráter intensivo do corpo e de pensar a escrita como uma prática sensível. |