[en] FOR A TOTALITY WITHOUT CONCEPTS: MUSIC AND PLASTIC FORCE IN NIETZSCHE, WAGNER AND BURCKHARDT
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34695&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34695&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34695 |
Resumo: | [pt] Este trabalho busca compreender o papel da música na vida e no pensamento de Friedrich W. Nietzsche (1844-1900), tendo como destaque sua relação com o compositor alemão Richard Wagner (1813-1883). Ambos tinham grande fascínio pelos gregos e criticavam fervorosamente a cultura moderna, defendendo a revalorização dos mitos e das lendas populares para a formação de uma cultura autêntica. Para isto, o homem precisa utilizar sua força plástica, isto é, sua capacidade de absorver o estranho e importuno, de transformar e assimilar o passado, cicatrizando as feridas e reparando as perdas. Através da força plástica é possível encontrar o equilíbrio entre o conhecimento mítico e o histórico, entre o interior e o exterior. O mito, como forma de pensamento, é um sistema sem conceitos. De acordo com Nietzsche, a música de Wagner representa esse sistema, pois consegue transmitir uma realidade histórica e tocar esse interior do homem. Cabe o questionamento: seria, então, possível pesquisar e ensinar História através de um sistema de pensamentos sem conceitos? Nietzsche admira muito o historiador Jacob Burckhardt (1818-1897) e ambos compartilhavam interesses e paixões, inclusive sobre o potencial das artes e da música para a formação de uma cultura. Neste sentido, aplico o questionamento à obra de Burckhardt Reflexões sobre História. Será que, assim como Wagner (através da música), Burckhardt conseguiria transmitir uma totalidade histórica sem o uso de conceituações? |