[pt] PAISAGEM URBANA, TERRORISMO E EMANCIPAÇÃO: A MÁSCARA E O SORRISO NA TRILOGIA CINEMATOGRÁFICA DE BATMAN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: NICHOLAS DE ANDUEZA SINEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27407&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27407&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27407
Resumo: [pt] Esta dissertação analisa, a partir da trilogia cinematográfica de Batman (2005-2012), o modo como os procedimentos expressivos elaborados nas imagens constroem (ou não) a possibilidade de emancipação do espaço urbano. Inseridos no contexto pós 11 de setembro, os três filmes dialogam com o lastro iconológico da Guerra ao Terror: figuras sem-rosto, duplos, múltiplos, anônimos, imagens especulares; e ao centro das disputas, a metrópole de Gotham. O custo necessário , entretanto, para a salvação de Gotham por Batman parece ser o monopólio tanto da cidade quanto da imagem da cidade: um monopólio que serve de blindagem contra os efeitos caleidoscópicos do terror. A paisagem urbana (amálgama entre a urbe e sua imagem) se torna portanto meio privilegiado de análise. E eis a centralidade do segundo filme da trilogia na discussão que se propõe: o ataque iconoclasta do Coringa, por meio do jogo e do riso, profana o monopólio (da verdade , do bem , da ordem e da imagem) instituído pelo homem morcego. Com a invasão de uma imagem outra por entre as visibilidades do filme, rompe-se o unívoco e com ele o monopólio sobre a cidade e suas representações.