[pt] ATLAS DO AUDIOVISUAL ESCOLAR, TERRITÓRIOS DA MOSTRA GERAÇÃO: RIO DE JANEIRO, 2000 A 2014

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BEATRIZ MOREIRA DE AZEVEDO PORTO GONCALVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46796&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46796&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46796
Resumo: [pt] Com uma perspectiva estética, filosófica e antropológica, a tese ora apresentada propõe atenção especial à produção audiovisual realizada em instituições formais de ensino, procurando perceber uma imagem dialética da educação a partir de uma seleção de 251 vídeos produzidos em escolas do estado do Rio de Janeiro e exibidos no segmento infanto-juvenil do Festival do Rio, a Mostra Geração, entre os anos de 2000 e 2014. Entendendo a noção benjaminiana da dialética das imagens como dinâmica que conflagra uma experiência, a constituição de um olhar crítico que observa a imagem e que também é afetado por ela, a autora acredita que as imagens nos levam a experimentar um tipo diferenciado de conhecimento. Deste ponto de vista, portanto, surge a relevância de tentar, dentro do contexto acadêmico, uma aproximação sensível (estética) com a escola, para enriquecer as reflexões, a ciência e a imaginação sobre as instituições sociais de formação. Dividida em três fases, a pesquisa teve como principal objetivo testar uma combinação de estratégias da arte, da filosofia e das ciências sociais na produção de conhecimento para o campo da educação. Após uma categorização básica do material empírico com o auxílio de um software de análise quantitativa (ATLAS.ti), a pesquisadora segue um percurso analítico aberto por sua apropriação pessoal dos escritos de Georges Didi-Huberman. A segunda fase, que se desenvolveu concomitantemente às demais, é uma experiência estética/criativa de edição de partes dos audiovisuais escolares, utilizando a montagem como método investigativo e reflexivo para compor um instrumento de consulta que atendesse adois objetivos adicionais: a) compreender e estranhar a imagem de escola partilhada nos vídeos; b) conceber imagens-pensamento com e a partir dos planos que a escola põe em circulação. Em um terceiro momento, a autora produz um discurso como método de desconstrução de um ponto de vista e de (re)constituição de um outro olhar-saber, uma tese, sobre a aparição da escola no material construído. O Atlas do Audiovisual Escolar, Territórios da Mostra Geração: Rio de Janeiro, 2000 a 2014, composto por um filme e um ensaio, reflete paixões e inquietações; emoções e sonhos despertados no encontro com a amostra do imaginário audiovisual escolar abordado. Violência, drogas, corrupção, poluição, mídias e inovação são os problemas que ocupam a imagem de escola formada. Conclui-se que encarar o audiovisual escolar com responsabilidade é, obrigatoriamente, interrogar imagens que nos olham e imaginar, com as escolas, novas imagens por vir.