[en] HEAVINESS AND LIGHTNESS: PRESENCE, BODY, AND MEMORY FOR A POETICS OF THE SHELTER
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33781&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33781&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33781 |
Resumo: | [pt] A partir de uma constatação intuitiva de que a busca exaustiva por atribuição de sentido na arquitetura encontrou no pós-modernismo, certo esgotamento instrumental, o trabalho investiga o conceito de presença na arquitetura segundo o debate estabelecido entre Peter Eisenman e Kenneth Frampton no âmbito da teoria arquitetônica a partir da década de 1970. Os estudos sobre a tectônica e o regionalismo crítico de Frampton, como crítica à supremacia do cenográfico na sociedade do espetáculo em detrimento da experiência do corpo sensível, bem como a pesquisa sobre uma noção do abrigo originário na historiografia arquitetônica de Joseph Rykwert, oferecem um possível caminho de reafirmação da presença conforme definido por Hans Ulrich Gumbrecht: isto é, o reconhecimento da arquitetura como uma certa poética da construção, inserida no seio de uma determinada cultura construtiva, dentro de uma visão antropológica que toma o corpo e o espaço como dimensões ontológicas do homem no seu meio. A arquitetura é plasmada em meio ao céu e a terra, onde o homem constrói seu habitar, suspensa entre um desejo inerente e oscilante de alçar voo e de afundar na terra, fruto de uma busca pela casa arquetípica transmitida pela tradição na relação ritual deste homem com sua cosmologia. Esta discussão teórica estabelece as bases conceituais para uma análise crítica de obras de Lucio Costa, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha, em que se identifica, cada qual à sua maneira, uma certa noção de abrigo que transcende o tempo histórico em busca de um espaço mítico do construir, do habitar e do pensar. Arquiteturas em que tradição e modernidade, memória e imaginação, corpo e pensamento, peso e leveza são reunidos num eterno presente. |