[en] JUSTIFICATION AND BAPTISM ON THE WORK OF WOLFHART PANNENBERG: PERSPECTIVES ON THE ECUMENICAL DIALOGUE
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10686&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10686&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10686 |
Resumo: | [pt] A tese tem como objeto o nexo entre a doutrina da justificação e o sacramento do batismo na obra de wolfhart pannenberg e suas repercussões para o diálogo ecumênico. A doutrina da justificação representa um dos testemunhos do Novo Testamento a respeito da salvação oferecida por Deus em Cristo e sua importância como critério para o discurso e a prática eclesial foi evidenciada pela reforma luterana. Contudo, a teologia católica e aquela protestante desenvolveram concepções distintas da obra da justificação, o que foi motivo de incompreensões e condenações recíprocas. Wolfhart Pannenberg, teólogo luterano do século XX, apresenta a doutrina da justificação a partir do diálogo entre as confissões. Sem esconder os contrastes que existem entre a posição católica e a luterana, ele procura compreender as posições de ambas no quadro mais amplo de uma renovada pesquisa bíblica e a partir da intencionalidade dos enunciados doutrinais. Assim, percebe-se claramente que os desdobramentos distintos que essa doutrina assumiu no interior das duas teologias não são motivo de condenações ou separação das igrejas. Elemento chave para a compreensão da doutrina da justificação em W. Pannenberg é o modo como ele a entende em referência ao sacramento do batismo. A presente pesquisa deseja evidenciar essa relação como corolário do projeto sistemático de Pannenberg, mediado pelo seu modo de entender a dinâmica da fé, bem como demonstrar suas fecundas conseqüências para o diálogo ecumênico e a prática das igrejas. Para isso, explicitará o conceito de fé na obra do autor, demonstrando, então, o que significa para ele a expressão justiça da fé e de que modo essa se coliga com a união do fiel com Cristo, sacramentalmente realizada pelo batismo. Por fim, evidenciará que a valorização do elemento sacramental no discurso sobre a justificação, por parte desse autor luterano, corrige unilateralidades que se sedimentaram na tradição teológica protestante e oferece novas perspectivas para repensar algumas práticas pastorais e ecumênicas da igreja católica. |