[en] LET ME TELL YOU SOMETHING: NARRATIVE AND IDENTITY BUILDING IN THE SPEECH OF A TOURIST GUIDE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: TATIANA FERREIRA SA ANTUNES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5581&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5581&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5581
Resumo: [pt] Inserindo-se em uma perspectiva sociointeracional de análise do discurso, a presente dissertação tem por objetivo estudar a construção de identidade nas narrativas encaixadas na fala de um guia turístico de um Forte da cidade de Cabedelo, na Paraíba, durante visita guiada e em subseqüente entrevista de pesquisa, observando como tal identidade se afilia à identidade cultural da Paraíba. Entendendo que as narrativas nos situam em um contexto social e cultural, mostrando nosso pertencimento a determinados grupos sociais, e nos posicionando diante dos outros participantes da interação (Bastos, no prelo), a análise da construção de identidade baseia-se nos posicionamentos (Davies e Harré, 1980) assumidos pelo guia e nas relações estabelecidas pelo ato de narrar entre narrador e personagens, e personagens entre si (Linde, 1993). A identidade emergente do guia nas narrativas espontâneas analisadas corresponde à de um sujeito impotente socialmente, ainda que sinalize integração a um grupo social de maior poder na Paraíba. Nas narrativas elicitadas, é construída a identidade de campeão, o que não impede a migração para o Rio de Janeiro, em busca da inclusão no Sudeste. Isso ratifica a afiliação do guia a uma identidade regional estereotipada da Paraíba, tradicionalmente definida pela pobreza e atraso, em contraponto ao poder e modernidade do Rio de Janeiro (Albuquerque Jr., 2001).