[pt] AVALIAÇÃO DOS PRÊMIOS DE TAMANHO E CONTROLE NAS FUSÕES E AQUISIÇÕES DE EMPRESAS NO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: BRUNO GONCALVES MACEDO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15384&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15384&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15384
Resumo: [pt] Os tipos e magnitudes de prêmios e descontos nas avaliações de empresas são freqüentemente os maiores responsáveis pelas diferenças entre os valores encontrados pelas partes envolvidas em uma negociação. Os descontos principais são devidos à compra de participação minoritária, ao tamanho e à iliquidez da empresa. Evidências empíricas indicam que esses descontos são substanciais, geralmente bem maiores do que as pessoas imaginam até terem acesso à dados de mercado. O presente trabalho tenta avaliar a existência do efeito tamanho e do efeito controle nas transações de fusões e aquisições (F&A) de empresas de capital aberto no Brasil, utilizando-se como parâmetro o índice preço-lucro (P/L) das transações. A amostra utilizada nesta pesquisa contou com 91 transações de F&A no período compreendido entre janeiro de 1997 a julho de 2008. Neste trabalho, revelou-se que o desconto de tamanho no Brasil, da ordem de 44%, está em linha com estudos realizados na Argentina, da ordem de 50%. Entretanto, o desconto de tamanho foi constatado ser mais do que o dobro relatado pelo mesmo autor nos EUA, da ordem de 20%. Para o caso do efeito de controle, encontrou-se um prêmio da ordem de 187%, bem superior ao reportado em estudos nos EUA (cerca de 32%), ou daquele encontrado em estudo empírico na Argentina (39%), revelando o elevado valor atribuído ao acionista controlador nas empresas de capital aberto no Brasil.