[pt] ATRAVÉS DAS LENTES DE SPINOZA: A PULSÃO COMO POTÊNCIA
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19973&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19973&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19973 |
Resumo: | [pt] Para Freud, o conceito de pulsão é um dos mais importantes da psicanálise e é imprescindível à psicologia. A despeito de sua relevância e centralidade conceituais, a obscuridade e a imprecisão que permeiam essa definição sempre levantaram questões controversas. A teoria das pulsões sofreu remanejamentos, acréscimos e correções ao longo da produção freudiana e ainda assim permaneceu, segundo o próprio autor, incompleta. Neste trabalho, a apresentação do conceito spinozano de potência serve como ponto de partida para a leitura e sistematização do conceito de pulsão em Freud. A persistência do antigo problema da relação entre a mente e o corpo explica, em parte, a retomada e o interesse atual pelo pensamento de Spinoza. Para o filósofo, mente e corpo são expressões de uma substância única – indivisíveis, por um lado, mas com causalidades próprias a cada um, por outro. Um dos conceitos chaves desta filosofia é o de potência, cuja utilização nesta pesquisa tem o intuito de oferecer uma leitura a mais para o conceito de pulsão, por excelência situado na fronteira entre o psíquico e o somático. O eixo de convergência entre os dois conceitos trabalhados reside principalmente no fato de se tratarem de forças constitutivas, que engendram o vivo e que apresentam variações intensivas. A partir dessa semelhança, são abordadas ainda as questões da impossibilidade de um governo soberano consciente sobre as causas inconscientes que movem o sujeito, e da produção do aparelho psíquico como um trabalho do corpo. |