[pt] A POSSIBILIDADE DE UMA ESCRITA FEMININA EM LYGIA FAGUNDES TELLES, EM OUTRAS ESCRITORAS E ESCRITORES E O SEU DIÁLOGO COM A CULTURA
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5234&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5234&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5234 |
Resumo: | [pt] O objeto desta dissertação é a escrita feminina, conceito que se aplica tanto a escritoras quanto a escritores. Demonstramos como as marcas desta escrita estão expressas na obra de Lygia Fagundes Telles e também em textos tanto de autoria feminina quanto masculina. O conceito escrita feminina engloba tanto a visão psicanalítica, no que se refere a experiências primordiais expressas no discurso literário, quanto a abordagem temática, que mostra como o olhar feminino difere do masculino no tratamento dado às personagens femininas, que tornam-se o foco da narrativa. Por outro lado, o pensamento pós-moderno ajuda a crítica feminista a fazer uma releitura das obras literárias. Nesse contexto, o feminino emerge como o lugar da diferença e a escrita feminina torna-se revolucionária enquanto potência discursiva, contrapondo-se à ordem vigente e possibilitando a emergência de uma voz até pouco tempo silenciada: a voz do universo feminino. Trata-se ainda de uma questão de linguagem, pois para falar sobre o novo é preciso uma nova linguagem. Por outro lado, a mudança no modo de pensar o feminino produziu, no mundo real, um padrão de comportamento libertário, que na década de 70 teve como símbolo a atriz Leila Diniz. |