[en] GABRIEL MARCEL AND THE DEATH OF GOD
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36232&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36232&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36232 |
Resumo: | [pt] Esta tese é uma reflexão sobre a possibilidade de um discurso sobre a religiosidade a partir da morte de Deus. Procurei escavar interpretações a respeito da sentença Deus está morto!, presente nos aforismos 125 e 343, de A gaia ciência, de Friedrich Nietzsche (1844-1900) e confrontei-as com as ressonâncias desta proclamação na obra do filósofo francês Gabriel Marcel (1889-1973). Sobre os sentidos interpretativos da assertiva nietzschiana, apresento três aspectos fundamentais do Deus assassinado, nomeadamente: (a) o Deus metafísico; (b) o Deus moral; (c) o Deus cristão. Os textos de Marcel analisados na tese apontam a acolhida e a ressignificação do vaticínio nietzschiano. Nessa acolhida, as noções de drama, situação, universal concreto, transcendência e intersubjetividade mereceram especial cuidado investigativo. Esta última, calcada na relação eu-tu, constitui-se como verdadeira condição de possibilidade de abertura ao outro enquanto mistério. A partir deste confronto, procurei oferecer uma síntese própria que não é nem nietzschianismo, nem marcelianismo. Uma vez que não se segue como necessário de nossa situação histórica, marcada pelo deicídio, a ilegitimidade da religião, perseverei em repensá-la, ainda que sob aspectos e configurações não usuais. Disto seguiu-se uma reinterpretação de aspectos vários, situados entre metafísica e religiosidade, bem como entre moralidade e religiosidade, o que levou a reflexão sobre alguns desdobramentos éticos e sócio-políticos aí envolvidos. |