[pt] EU NASCI ASSIM: UMA ANÁLISE SUBCULTURAL DA CULTURA DE FÃS DE LADY GAGA E BEYONCÉ NO RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LIVIA PESSANHA BOESCHENSTEIN SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38267&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38267&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38267
Resumo: [pt] O presente trabalho tem como objetivo estudar a cultura de fãs no Rio de Janeiro, suas formas de comunicação e de interação com a cidade. Este estudo também se concentra em entender de que maneira os fãs percebem seus ídolos, uma vez que estes se apresentam perante a sociedade e a mídia, muitas vezes, como seres superiores e/ou indefectíveis. O ato de ser fã é um fenômeno já bastante investigado por alguns teóricos e, por outro lado, carrega significados, por vezes, pejorativos, quando tratado pelo senso comum e por alguns contextos midiáticos. Utilizando a abordagem dos estudos subculturais em uma etnografia foi possível constatar que o impacto das divas do pop estudadas, Lady Gaga e Beyoncé, em suas respectivas fandoms, Little Monsters e Beyhive, dá-se em âmbitos não só de entretenimento, mas, acima de tudo, subjetivos. A cultura de fãs atua como criadora de grupos sociais altamente organizados no mundo digital e no mundo real, capazes de promoverem bem-estar e debates políticos e ideológicos de forma a estimular a reflexão sobre as minorias às quais pertencem e a luta contra os mais diversos tipos de discriminação sofridos pelos participantes das fandoms.