[pt] ESTUDO SOBRE A DOR: UMA LEITURA DO DISCURSO FREUDIANO CENTRADA NO PENSAMENTO DE BIRMAN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: NATALIA AMENDOLA SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25526&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25526&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25526
Resumo: [pt] A dor vem tem sido tomada como um mal-estar tipicamente contemporâneo, opinião que instigou essa investigação teórica e permitiu identificar a problemática da alteridade e a condição solipsista da subjetividade. Os casos clínicos que apresentam dores físicas crônicas serviram de base para questionar qual seria o lugar da dor na teoria psicanalítica, através de uma metodologia que é percorrer o discurso freudiano na tentativa de compreender de que dor se trata, objetivo principal deste levantamento. O caminho percorrido inicia-se no final do século XIX, quando a linguagem freudiana está ainda muito relacionada à medicina, ponto esse que viabiliza uma importante distinção entre a dor para a medicina e para a psicanálise, e se estende até os textos do final da obra freudiana. A pesquisa realizada trouxe um impasse: como pensar psicanaliticamente uma dor que é física? A resposta vem do próprio discurso freudiano que, ciente da problemática corpo-mente, aproxima dor física e dor psíquica. Além deste apontamento pôde-se também vislumbrar uma associação da dor física com a melancolia, e com a inibição das funções do eu – aproximações que servem de base para escolher certos manejos clínicos.