[pt] FUNDOS DE PENSÃO PÚBLICOS X FUNDOS DE PENSÃO PRIVADO: QUAL SERÁ O PERFIL DO INVESTIMENTO?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: RICARDO FELIX DE O FARIAS FILHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16513&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16513&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16513
Resumo: [pt] Criados inicialmente como uma poupança garantidora de rendimentos futuros aos seus participantes e assistidos, os Fundos de Pensão assumiram importante papel no cenário econômico brasileiro. A necessidade legal de distribuição dos mais de 450 bilhões de reais (dez/2008) em ativos de renda fixa, de renda variável, no segmento imobiliário e no segmento de empréstimos/financiamentos, criou carteiras de investimento que de forma diversificada financiam atividades produtivas no Brasil. Apesar de existir uma forte sinergia no que se refere ao objetivo principal e também ao ambiente macroeconômico nos quais estão inseridos, os Fundos de Pensão Públicos e os Fundos de Pensão Privados além de possuírem consideráveis diferenças de portfólio de investimento, também vêm respondendo de forma diferente às variações de algumas variáveis macroeconômicas. Diante do exposto, e a partir da observação do comportamento dos 10 maiores investimentos dos Fundos de Pensão Públicos e Privados no período de 2002 a 2008, esta dissertação busca discutir a sensibilidade dos portfólios de investimentos dos Fundos de Pensão ao longo de mudanças macroeconômicas. No período estudado, foi observado entre 2002 e 2007 um aumento percentual nos investimentos em ações tanto nas carteiras dos Fundos Públicos quanto dos Fundos Privados. O ano de 2008 apresentou uma diminuição nesses investimentos de renda variável em ambos os Fundos de Pensão. No entanto, percebe-se que os Fundos Privados apresentam composição de carteiras mais conservadoras, mantendo quase 70% dos seus recursos em ativos de renda fixa. O único ativo de renda fixa onde foi verificado um percentual de participação em carteira significativamente maior nos Fundos Públicos foi nas Letras Financeiras do Tesouro. A metodologia estatística utilizada foi a regressão dinâmica, na qual as variáveis dependentes foram os investimentos em diferentes ativos da composição da carteira dos Fundos e as variáveis independentes referiam-se às que representam mudanças no cenário macroeconômico ( ex: PIB, dolar e juros ). Os resultados obtidos, não somente reforçam a existência de relação entre indicativos macroeconômicos e a composição de carteiras dos Fundos de Pensão, mas também apontam que algumas dessas variáveis independentes influenciam de forma diferente os Fundos de Pensão Públicos dos Fundos de Pensão Privados.