[en] EDUCATION ON THE BORDER: A CASE STUDY ON THE FOREIGN PRESENCE AT SCHOOL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ROGERS BARROS DE PAULA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46720&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46720&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46720
Resumo: [pt] Esta pesquisa, de abordagem quanti-qualitativa, visa compreender efeitos da inserção de estudantes estrangeiros no sistema educacional brasileiro considerando resultados educacionais e interação escolar desses estudantes e suas famílias com agentes escolares, tendo os elementos território e fronteira como a base da discussão. No estudo quantitativo, foram descritos os efeitos nacionalidade e fronteira sobre os resultados da Prova Brasil de municípios e escolas brasileiras nas edições de 2011, 2013 e 2015. A partir das análises de correlações e regressões múltiplas realizadas, foi evidenciada a associação entre as taxas relativas de matrículas com nacionalidade estrangeira por município e escola brasileira e as suas respectivas proficiências e o efeito negativo que a variável geográfica cidades-gêmeas atribuiu às proficiências registradas. Esses achados nortearam o segundo estudo da pesquisa, com o intuito de verificar efeitos da inserção de estudantes estrangeiros em uma perspectiva qualitativa de pesquisa, diretamente na escola. Foram realizadas observações e entrevistas com agentes de duas escolas com altas taxas relativas de matrículas com nacionalidade estrangeira na cidade-gêmea de Corumbá-MS. Sob a perspectiva de estabelecidos e outsiders de Norbert Elias e John Scotson (2000), evidenciou-se que as territorialidades de fronteiriços brasileiros e estrangeiros em cidade-gêmea ditam as negociações sobre as nacionalidades documentais, identidades étnicas e direitos sobre o espaço fronteiriço e que acabam adentrando às escolas por meio das opiniões de brasileiros estabelecidos sobre estudantes estrangeiros e as suas famílias outsiders.